terça-feira, 29 de maio de 2012

 Linha 4

 expansão do metro na zona sul do Rio de Janeiro promete mudar drasticamente a rotina dos moradores. Monumentos, estátuas e mobiliário urbano terão que ser recolhidos. As estações de General Osório e Cantagalo ficarão fechadas por oito meses. Duas pontes provisórias deverão ser erguidas sobre os canais de Jardim de Alah e da Avenida Visconde de Albuquerque. Já a Avenida Borges de Medeiros será transformada em mão dupla perto do Shopping Leblon. As obras deverão ainda fechar totalmente trechos da Avenida Ataulfo de Paiva e da Rua Visconde de Pirajá.

A licença ambiental já foi aprovada pelos conselheiros da Comissão Estadual de Controle Ambiental (Ceca) para construir as quatros novas estações: Nossa Senhora da Paz, Jardim de Alah, Antero de Quental e Gávea. A falta de licença ambiental nesse trecho era um dos obstáculos enfrentados pelo estado, que promete concluir a obra até as Olimpíadas de 2016.

Uma das exigências feitas no parecer da licença é que a Estação Gávea seja construída em dois níveis. Isso possibilita uma futura ligação com a Estação Carioca, no Centro, em trajeto que passaria por Jardim Botânico, Humaitá, Botafogo e Laranjeiras.

Mesmo com esse progresso na vida dos cariocas, ate 2016 serão tempos difíceis. Os moradores terão que conviver com alterações no trânsito, redução do número de vagas de estacionamento e fechamento de áreas de lazer. Até mesmo o Parque do Cantagalo, na Lagoa, será afetado: um dos canteiros deverá ser instalado num estacionamento, que servirá de pátio de caminhões e maquinário. Ruas residenciais e avenidas com crônicos problemas de congestionamento receberão uma média de 270 caminhões por dia, só no primeiro ano de obras. Os veículos farão o transporte de material entre os canteiros e a remoção do entulho das escavações. O impacto no meio ambiente também foi quantificado: 197 árvores terão que ser removidas nas praças Nossa Senhora da Paz, Antero de Quental e no Jardim de Alah, onde serão construídas estações. Dessas, 59 não serão repostas. Alem desses transtornos, pessoas afirmam que ficaram doentes com o inicio das obras.


Esperada há 13 anos, a Linha 4 do metrô, que ligará a Barra da Tijuca, na Zona Oeste, a Ipanema, na Zona Sul, vai transportar mais de 300 mil pessoas por dia e retirar das ruas cerca de dois mil veículos por hora/pico. A população do Rio de Janeiro poderá ir da Barra à Pavuna em 1h20min, e da Barra da Tijuca à Carioca em 34min.



Por Bruno Delfim










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