Coluna - Mais cultura na sua semana

Se você não gosta de cinema "blockbuster" não adianta reclamar, o filme da semana é Homem de Ferro 2. Por mais que todos nós não aguentemos mais filmes de super-heróis, é inegável que o talendo de Robert Downey Jr. dê ainda mais brilho à história do milionário Tony Stark que luta contra o crime.

Mas ainda há esperança para você que não quer ver um homem enlatado voando de um lado para o outro do mundo distribuindo socos e pontapés. O Espaço de Cinema e a Estação Botafogo sempre oferecem uma alternativa para os shoppings lotados, com crianças chorando querendo mais pipoca.

Então, nesses dois espaços alternativos a dica fica com "A Fita Branca" no Estação Botafogo. Com duas indicações ao Oscar (melhor filme estrangeiro e fotografia), o filme de Michael Haneke ("Violência Gratuita") retrata um pequena cidade alemã pouco antes da Primeira Guerra Mundial onde vários acontecimentos inusitados alteram a ordem e a vida pacata da cidade. O cartaz perturbador já indica um pouco o clima do filme.

Mudando um pouco de lado, deixamos as telas e partimos para a literatura. Ou seria o contrário? Na lista de livros mais vendidos, Chico Xavier tem três publicações no Top 20 de não-ficção. Como certamente você já viu o filme, está aí uma boa oportunidade para aprofundar os seus conhecimentos sobre o pai do espiritismo.

Na linha da política e da história, "O Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil" é obigatório para aqueles que querem conhecer uma outra versão da história do nosso país. Há 16 semanas na lista de mais vendidos, o Guia escrito por Leandro Nardoch já provocou reações acaloradas de diversos grupos (índios, negros e professores escolares) por opor-se totalmente às histórias que aprendemos nos livros didáticos. Quer um exemplo? Leia aqui um trecho onde o autor sustenta que a maior parte dos índios foi assassinada por... outros índios!

Por enquanto é só pessoal. Tenham uma boa semana e não esqueçam os óculos para a leitura e para o cinema. É muito chato ficar perguntando "o que ele falou?" toda a hora.

Por Thiago Pinheiro

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