
O presidente da CPI, deputado Marcelo Freixo (PSol) declarou em seu Twitter que a idéia de montar essa investigação não foi de agora. “Desde a CPI das Milícias vimos à necessidade de investigação do gênero”. Além de Freixo, a integram a comissão os deputados Wagner Montes (PDT), Luiz Paulo Corrêa da Rocha (PSDB), Zaqueu Teixeira (PT) e Flávio Bolsonaro (PP).
A CPI ficou ainda mais interessante após os últimos acontecimentos relacionados a Policia Civil, que deu origem a Operação Guilhotina - que investiga oficiais corruptos das policiais O ex-chefe da Policia Civil, Carlos Oliveira, que foi preso na operação, poderá ser chamado para depor, bem como outros envolvidos. Os deputados pretendem ainda, pedir a Policia Federal uma listagem com todos os policias investigados nos últimos anos, além de ter acesso aos levantamentos dos armamentos já apreendidos no Estado. A investigação quer levantar ainda a origem da grande quantidade de armas que foram apreendida na ocupação do exercito no Complexo da Alemão, onde encontrados três fuzis que pertenciam a Policia.
Descobrir de onde vem o armamento, onde é armazenado os que são apreendidos e como ele chegam as ‘mãos erradas’ é o caminho para sanar com esse problema, é o acredita o deputado Marcelo Freixo. Em entrevista ao site Comunidade Segura, o ele disse que a CPI quer desvendar a problemática das armas no Estado, que é o que gera uma imagem negativa sobre a segurança pública do Estado. “O Rio não é campeão de homicídios, nem roubo ou furto, não é o único estado que tem tráfico de drogas. O Rio é um lugar violento como é o Espírito Santo ou Pernambuco. O que o diferencia dos outros estados em termos de segurança pública é a presença desse armamento específico que circula principalmente na cidade. Isso precisa ser investigado”, afirmou o deputado.
Para que os parlamentares possam entender melhor o assunto, que é bastante polêmico e complexo, na próxima semana o coordenador do Projeto de Controle de Armas da ONG Viva Rio, Antônio Rangel Bandeira, irá conversar com os membros da comissão. A CPI tem previsão a duração de três meses, mas esse tempo pode variar conforme a necessidade de mais informações para sua conclusão.
Para saber mais:
Alerj
Marcelo Freixo
Wagner Montes
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