quarta-feira, 23 de março de 2011

Japão em crise

Nara Brito Cardoso

Depois de 11 dias da tragédia que assolou o Japão e deixou mais de 30 países em alerta o mundo ainda assisti perplexo o desenrolar da crise nuclear que se instalou no país. No dia 11 de março o mundo inteiro assistiu um terremoto de 9 graus abalar as estruturas do Japão, país considerado mais preparado para esse tipo de catástrofe tanto em sua arquitetura, já que os edifícios são construídos para suportarem grandes abalos, como no treinamento dos habitantes que desde pequenos vivem simulações e convivem com pequenos tremores de terra. Logo após o país foi atingindo por um tsunami que devastou a região nordeste do país e chegou a alguns países do pacífico como os Estados Unidos.

O Japão está mobilizado na reconstrução do país, em encontrar desaparecidos e salvar vidas. Porém a situação continua tensa já que três usinas nucleares, Fukushima, Onagawa e Tokai, sofreram danos por causa do terremoto e apresentam sérios problemas nos sistemas de resfriamento o que pode causar grande vazamento radioativo. Só em Fukushima 200 mil foram pessoas retiradas dos arredores da usina por causa do nível de radiação.

Para piorar a situação na última segunda-feira,(21), foi suspensa a venda de leite e espinafre em quatro prefeituras próximas à usina de Fukushima Daiichi e no domingo, (20), autoridades de Taiwan descobriram radiação em uma carga de vagens importada do sul do Japão. Apesar de a contaminação ser muito pequena e estar dentro dos limites de segurança alimentar muitos países estão com rigoroso controle dos produtos importados do Japão e os EUA já vetaram as entradas dos produtos.
De acordo com a Polícia Nacional do Japão já chegou a 9.079 o número de mortes confirmadas e 12.645 pessoas ainda estão desaparecidas. Além disso, grandes empresas como Toyota e Sony já divulgaram que vão manter a paralisação na produção nas empresas no Japão por causa de problemas gerados pela catástrofe. Depois do terremoto mais de 600 replicas, em torno de cinco e seis graus, continuam sacudindo o país. Na última terça-feira, dia 22, dois reatores da usina de Fukushima voltaram a apresentar problemas e os níveis de radiação no mar chegam a ser 126% maior do que o limite estabelecido.

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