Essa é a pergunta que a maioria das mulheres sonha
Em 2005, os cartórios registraram 835.846 uniões. O ano de 2006 teve a marca de 889.828. Um bom percentual para uma sociedade que cada vez mais inverte os valores sociais. Se a tradição vai deixando de ser tradição, o status social ganha mais importância na sociedade. Assim como antigamente, o casamento é uma obrigação social. Antes por tradicionalismo, por ser algo instituído pela Igreja e hoje por ser uma conquista.
Em um mundo de “ficação”, casar-se virou um decreto de saída de um grupo social. A pessoa deixa de ser solteira. Os programas sociais mudam, os locais freqüentados são substituídos por outros e até o grupo de amigos vai se adaptando à nova condição. Esta situação cria um paradoxo, pois ao mesmo tempo que conquistar pessoas virou um placar a ser contabilizado, banalizando a relação a dois, ficar solteira(o) não é o desejo da maioria.
Que mulher não tem medo de “ficar pra titia”? Talvez seja esse o motivo do aumento do número de casamentos que está ocorrendo. A faixa etária das mulheres que ocupam o grupo da maior taxa de nupcialidade está entre 20 e 24 anos. Apesar de jovens, deixar a obrigatória vida de “curtição” também virou obrigatório.
Neste cenário de obrigatoriedades, vê-se a conseqüência de seguir uma ordem social, pois, não foi só a taxa de nupcialidade que aumentou, mas os divórcios também. Porém, em uma sociedade volátil como a nossa, o importante não tem sido o casamento como instituição, mas a união como status social. Mas o motivo não parece ser o crucial na hora de dizer o tão esperado “Sim”.
3 comentários:
Por mais que se tente quebrar tabus e padrões, a impressão é de que nós, como sociedade, sempre retrocedemos a antigos costumes ( A moda é um bom exemplo disso ). Há poucas décadas,lutava-se pela independência,contudo, muitas mulheres notaram que a independência em excesso a torna solitária. A mulher queria ser independente,não sozinha. Logo, não queria se livrar do casamento, mas sim, dos costumes retrógados que o acompanha, do conservadorismo que o segue. Bom mesmo é poder concilar independência com casamento, ou independência com uma excelente companhia.
Postar um comentário