Por Paula Santos
A música pode servir como grande aliada no tratamento do câncer de mama. Uma pesquisa feita pelo Programa de Oncobiologia da UFRJ analisou os efeitos de uma cultura de células MCF-7(ligadas ao câncer de mama), exposta a “Quinta Sinfonia”, de Beethoven, e comprovou que uma em cada cinco células morreu ao ser exposta a música.
O estudo mostrou que a musicoterapia, em vez da radioterapia, também pode ser utilizada não só para o tratamento de distúrbios emocionais como para o tratamento do combate ao câncer. Prova disso foi à composição contemporânea de Bethoven ter provocado o inesperado efeito de reduzir ou matar as células tumorais que ficaram expostas aos seus timbres e freqüências.
Não são todas as sinfonias que trazem tal efeito às células. Com base no estudo coordenado por Márcia Capella, do Instituto de Biofísica Carlos Chagas, a “Sonata para 2 pianos em ré maior”, de Wolfgang Amadeus Mozart, não teve efeito algum. Em busca de uma resposta, Márcia conta com a ajuda de um professor da Escola de Música Villa-Lobos para dividir as músicas em partes e testar, verificando o efeito não apenas do conjunto da obra, mas de um determinado ritmo, timbre ou intensidade.
Em abril serão feitos novos estudos com estilos de músicas diferentes como o samba e o funk. As sinfonias serão testadas para saber se causarão algum efeito igual ou diferente das outras. O poder delas extrapola o emocional, o que pode ser diferenciado se forem ouvidas por som ambiente ou pelo fone de ouvido.
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