Por Alice Désirée
Já é um fato que artistas contemporâneos estão utilizando de tecnologia e os multimeios para propagar sua arte pelo mundo. Um dos exemplos mais recentes, é o ilustrador e animador Kyle Lambert, que reproduziu obras de outros pintores através de um aplicativo no iPad. Em apenas duas horas, o artista retratou rostos de pessoas famosas e cenas de cinema, dentre elas a do filme Avatar, de James Cameron.
A realidade hoje é que os artistas querem poder transmitir e transportar suas mensagens para pessoas que estejam em locais diferentes. Sua busca não é apenas em fazer críticas sociais, mas também mobilizar o espectador a fazer parte dessa arte. O site Improv Everywhere, organiza missões onde seus participantes tem ações conjuntas de protesto durante um dia. Dentre as mais de 100 missões, a mais famosa é a No Pants Day (ou Dia Sem Calças), onde os manifestantes saem nas ruas usando apenas a roupa debaixo. O movimento mobilizou pessoas do mundo todo e teve sua versão brasileira, em 2009.
Mas o que realmente chamou atenção foi a mobilização criada pelo holandês Sander Veehof e o americano Mark Skawarek, que tinha como principal ponto demonstrar arte através de realidade aumentada no MoMA, o Museu de Arte Moderna de Nova York. A tecnologia permite que os visitantes vejam peças tridimensionais produzidas tanto por eles quanto por outros 30 artistas convidados, tudo através de celulares e tablets.
A arte de hoje tem a preocupação de se ligar aos seus espectadores como meros pontos de conexão, que logo se transformará em uma grande rede virtual, que vai além de qualquer espaço físico. O compartilhamento está tomando novos rumos, através de novos meios.
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