E o Facebook não para

(Foto: Getty Imagens)

Por Jéssica Pires. A estréia do Facebook na Nasdaq como a maioria das ações comandadas por Zuckerberg movimentou não apenas o mercado financeiro. Após o anúncio, foi notável a presença do assunto nas principais agências de notícias. Da Times Square, em Nova York, centenas de pessoas acompanhavam em tempo real o anúncio.



A oferta pública inicial do Facebook na Nasdaq (IPO, na sigla em inglês) foi uma das maiores na história da bolsa eletrônica, passando de 500 milhões o valor do volume total de ações negociadas. Os maiores compradores foram nomes do mercado financeiro internacional como Morgan Stanley, Goldman Sachs e Barclays. Porém, apesar dos grandes valores e movimentações, o que desapontou os investidores foi que nos primeiros dois dias da empresa na bolsa, a alta das ações foi só de 0,6%, com quem apostasse em uma valorização de até 50%. Gigantes da tecnologia como a Google, teve a valorização de 523,05%.


Os motivos da valorização abaixo do esperado ainda não foram definidos ou divulgados pela empresa, porém especula-se que a decisão da General Motors em desistir de anunciar no Facebook na semana da entrada da rede na bolsa e a especulação da saída da Grécia da zona do euro foram fatos decisivos para o pouco investimento.


As últimas informações são que investidores já estariam acionando judicialmente o Facebook alegando que a rede social haveria omitido suas previsões de que as ações na Nasdaq não renderiam tanto quanto o especulado. Uma abertura de processo já foi identificada em uma corte distrital de Manhattan. Segundo a agência de notícias Reuters representantes da rede social Facebook preferiram não dar declarações sobre a informação. Enquanto isso, a empresa do jovem empresário não para de inovar e criar, as últimas notícias são de que a próxima ideia de Mark é o lançamento de um smatphone próprio.