A liberdade de imprensa proporciona um bom relacionamento entre o jornalista e seu público, já que ela consegue demonstrar vários pontos de vista diante do mesmo acontecimento. Ouvir os dois lados e relatar o ocorrido para que o povo tire suas conclusões, através da análise dos principais pontos que foram noticiados. Sem ela, a massa se torna alienada por mentiras ou acobertamento da verdade.
Começou nesta segunda-feira (28), em São Paulo, o 5º Congresso Brasileiro da Comunicação. O objetivo principal do encontro é debater os desafios e problemas desse setor. No primeiro dia, o assunto mais falado foi a liberdade de expressão e democracia.
A conclusão do debate foi que, a liberdade de expressão está sofrendo bullying. Gilberto Leifert, presidente do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar), apontou como bullying a tentativa da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de vetar determinados comerciais de bebidas alcoólicas, medicamentos e refrigerantes.
Durante o evento o arcebispo sul-africano Desmond Tutu, defendeu que a mídia e a indústria da comunicação devem ter liberdade para cumprir com suas obrigações e responsabilidades. A comunicação tem um compromisso direto com a verdade e deve ser totalmente imparcial diante dos fatos. Ela é uma prestação de serviços para o leitor ou para a audiência.
A imprensa foi vetada muitas vezes, no decorrer de sua história, em prol de interesses políticos. Meios de comunicação, por muito tempo, foram condicionados a defender determinadas regras governamentais, que levaram a mídia a perder sua liberdade, correndo o risco de levar junto à credibilidade.
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